Ações culturais apelam para preservação da água

A Rua 13 de Maio, no Centro de Campinas, foi palco do espetáculo “Dança da Chuva” no dia 1º de julho de 2014. A apresentação fez parte das iniciativas para despertar as pessoas sobre o uso consciente da água. Um cortejo artístico saiu da Estação Cultura Antonio da Costa Santos, desceu a Rua 13 de Maio e seguiu até a Praça Rui Barbosa, atrás da Catedral Metropolitana de Campinas. A ação é uma proposta da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a Sanasa.
 
A Cooperativa Paulista de Teatro – Interior foi convidada a preparar o espetáculo e articulou com artistas e grupos campineiros para a criação do ato cênico com música, dança, performance e cultura popular. Participaram o Barracão Teatro, Excaravelhas, Bloco do Cupinzeiro, Tugudum, Urucungos e Usina Geradora (Cia Onírica, Nina e Quase Muda). Cerca de 30 artistas, desses grupos reunidos, apresentaram uma história divertida e ao mesmo tempo dramática, com o objetivo de sensibilizar a população para a necessidade de cuidar daquilo que é essencial para a vida humana: a água.
 
De acordo com o secretário de Cultura, Ney Carrasco, o objetivo foi, de forma inusitada, chamar à conscientização contra o desperdício de água. “É uma campanha contra o desperdício de água, mas de uma forma diferente, lúdica e envolvente”, comentou.
 
O apelo para preservação da água teve como figura central o boi, em referência ao Bumba Meu Boi, e outros personagens que compuseram o enredo em torno do sofrimento do animal – e também do povo - com a falta d´água. Os grupos exploraram o palco ao ar livre utilizando materiais com muitas cores, máscaras e diversos instrumentos musicais em interação com o público do centro da cidade. A organizadora do espetáculo, Tiche Vianna, afirmou que cada grupo artístico trouxe sua especialidade para esta apresentação.
 
O público parou para assistir, fez fotos e se surpreendeu com a proposta. “Excelente! Muito bonito o espetáculo. Temos mesmo que preservar nossa água, que é sagrada”, disse a espectadora Marinilze Auxiliadora Medes. Também assistindo à peça na Praça Rui Barbosa, Terezinha Rodrigues Lopes gostou muito da apresentação, disse que deveria acontecer mais vezes e que foi uma forma diferente de passar a mensagem de uso consciente da água: “Precisamos fechar a torneira mesmo. As pessoas precisam aprender a economizar”.

 

Data de realização: 
01/07/2014
Edivaldo Alves

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