O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e o secretário de Saúde, Carmino Antonio de Souza, anunciaram em 12 de março de 2014, o programa “Doutor de Plantão”. A medida permitirá que os médicos da rede municipal e de serviços de fora da Prefeitura atuem na rede de Urgência e Emergência da cidade, ou seja, prontos-socorros, prontos atendimentos, Serviço Móvel de Urgência (Samu) e Central de Regulação.
Em 8 de maio de 2014, foram encerradas as inscrições para o programa, que obteve a adesão de 155 médicos. Foram 118 clínicos gerais, 20 pediatras e 17 psiquiatras inscritos no processo seletivo.
O Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde identifica onde há necessidade de pessoal e identifica a disponibilidade (dias e horários) dos interessados em atuar na Urgência e Emergência. Os profissionais serão convocados de acordo com a necessidade da Secretaria de Saúde.
Os médicos que atuam em serviços fora da Prefeitura serão contratados por um ano. Os contratos, regidos pela CLT, podem ser prorrogados por mais um. Eles terão de fazer no mínimo um e no máximo 13 plantões por mês.
Valores
Os plantões serão realizados em períodos de 12h. Por exemplo, o valor de um plantão noturno realizado durante o final de semana é de R$ 1.298,67 (cálculo feito com salário inicial de um médico com jornada de 12h na Urgência e Emergência). O médico também tem direito a R$ 133,75 de insalubridade, mas este pagamento é mensal e não por plantão. O 13º será proporcional aos plantões realizados durante o ano. Os profissionais de fora que tiverem jornada superior a 120 horas por mês terão direito a auxílio-refeição no valor de R$ 590,00.